“Bienevidos a Quito
Altura 2.808 mts
Camine Despacio”
Cartaz no aeroporto de Quito
Quito é a capital deste pequeno país em extensão, mas de um povo com o coração enorme.
Algo que chama a atenção por aqui é a limpeza. E não é apenas no Centro Histórico. Quando chegamos pela madrugada, de um voo muito bom com a Aerogal, empresa afiliada da Taca (lembram?, continua a mesma, atendimento eca!), a cidade estava, literalmente sendo lavada. Eram trabalhadores uniformizados pra todo o lado. As paradas de ônibus do Metrobus estavam sendo lavadas e secadas.
Basura Não!!
Deveríamos fazer uma campanha assim em nosso imenso país. Com multa e tudo como mostra o cartaz de dentro do ônibus.

É claro que nem tudo são flores. O transporte aqui é o ponto fraco do Equador, não só em Quito mas em todo o país. Quanto aos ônibus, o problema é o mesmo em todo lugar, cheio. Os intermunicipais, oh! Falaremos disso depois. E os táxis? Eles até tem taxímetro mas escondem. A cada viagem tem que negociar e geralmente jogam o preço lá em cima. E é melhor negociar antes de entrar, senão deu pra ti.
Nos encontramos com Liz. Uma garota incrível que conheci no Hostel em Manaus quando estava com meu sobrinho João Pedro. Ela anotou seu email em minha caderneta, pra se algum dia fosse ao Equador... e eu fui! E o email era o mesmo.
A Liz bem que pode ser uma representante oficial dos quitenhos. Ela é encantadora e mesmo sem nos conhecer direito, foi até nosso hotel, deu dicas ótimas e nos levou pra passear. Inclusive aprendemos com ela a fazer as negociações nos táxis (sim, porque não é só com os turistas esta pegadinha).
Fomos a uma exposição ao ar livre na Av da Nações Unidas – Os Colibris. No Equador são mais de 130 espécies com suas cores vibrantes e aqui representados por diversos artistas. A exposição intitulada “Quito, jardín de quindes” quer dizer, em tradução de Malu: “Beija-flores do Jardim de Quito”
Otavalo
Após um bom café da manhã e uma bela negociação de táxi, fomos para o Terminal de ônibus Norte.
Quito é uma cidade extensa, porém estreita devido ao relevo da região. Conta com um Terminal Sul – “Quitumbe”, limpo e organizado - uma rodoviária na verdade, e, o Terminal Norte – “Carcelén” que mais parece um terminal de integração de ônibus. Ambos ficam nos extremos da cidade, muito longe. O aeroporto fica mais perto do centro.
Otavalo está ao norte do Equador, a pouco menos de 100 km da capital do país. Do Terminal Terrestre Carcelén, em Quito, pegamos um ônibus e levamos em torno de duas longas horas para percorrer o trecho norte da Panamericana até a cidade. Os ônibus trafegam com a porta aberta e um auxiliar vai “informando” a população o seu itinerário. No caso ouvia-se a cada “quase parada” Otavalo!, Otavalo! Então alguém subia, não antes de dar uns pulinhos na lateral do ônibus para se equiparar na corrida.
Lá, na Praza de los Ponchos fomos conhecer a feira de artesanato. Estávamos num dia de semana, mas nos sábados a feira se expande e toma conta de todas as ruelas da cidade, então se vende de tudo, além é claro, do artesanato. Assim como a Feira de Caruaru de Recife, aqui também é conhecida como a maior da América Latina.
Mitad del Mundo
A equipe de especialistas passou quase oito anos colocando seus marcadores de pequenas pirâmides ao longo da paisagem andina. Eles sofreram todos os tipos de adversidades, como os seus marcadores foram destruídos pelos nativos supersticiosos ou desapropriados para uso como materiais de construção. Em 1936, o Equador determinado através de medições efetuadas pela expedição francesa Geodésico foi finalmente identificado por um monumento.
Em latitude 0-0'-0 "na linha do equador, é o Monumento Equador grande praça pirâmide. Posicionado com os seus quatro monólitos em 1979, o monólito central é decorada com um mundo cercado por uma fita de prata representando Equador.
Fonte: http://www.quito.com.ec
Muy lindas fotos. Su relato es tambiem precioso.
ResponderExcluirDon Limones, a la ordem.
E aí, Malu, que saudade! Lindas fotos e tu de chapeuzinho tá uma graça! Mais uma viagem pro teu livro, né? (Sim, porque com tantos diários de viagem tem mais é que aproveitar, juntar tudo e fazer um belíssimo livro, unindo cultura, arte e costumes!)
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