domingo, 26 de janeiro de 2014

Foz além das Cataratas

Foz do Iguaçu

Cidade acolhedora, quente, limpa.


Vim até aqui conhecer as Cataratas do Iguaçu, que dizem, e são lindíssimas. Daí lembrei de Itaipu. Depois lendo a respeito – e aqui uma crítica – existe apenas UM guia sobre Foz, minúsculo, mas com algumas informações interessantes. Nesta cidade tem uma comunidade muçulmana bem grande, assim como muitos budistas. E, além do que li, vi também muitos orientais que, ao contrário de alguns povos, aprendem a língua do país que visitam . Cadeirantes e crianças em carrinhos nos passeios nas cataratas, ou seja, a reorganização social, tanto na questão física quanto na questão da educação dos filhos. 








Então Foz do Iguaçu não é só Cataratas. É Parque da Aves, um dos mais bonitos que já vi, é saltar de paraquedas, é um triste Jardim Zoológico “Guarani” meio abandonado, ao lado do terminal dos ônibus. É o ônibus alimentador que tínhamos que pegar todos os dia até o Terminal, para ali trocar para outro ônibus. É a alegria do povo nas ruas, o riso das bobagens que falávamos propositadamente.





Tudo isso compõe uma viagem. Não é só ir ver e voltar. É trazer no coração tudo que vimos e aprendemos e pessoas que conhecemos.
Levei um livro que descobri numa livraria qualquer, capa verde, sem muitas atrações. Então folheei o livro, li a contracapa, as fotos, a editora – Cia das Letras – é boa! – li o título e fiquei intrigada: México, e finalmente o autor: Erico Veríssimo. Uau, em um mês é o segundo livro do México que me cai nas mãos, e esse...
Pois é, lá pelas tantas Erico diz o seguinte: ...“E aqui nós vamos por entre relíquias, já com essa pressa cretina do turista profissional que não visita os lugares porque deseje realmente vê-los, mas sim porque quer ter o direito de mais tarde dizer aos outros e a si mesmo que os viu.”...


Pois bem, foi o que fiz, sem pressa, com tempo para conversar com os vendedores de cocos, motoristas, tratadores dos animas, senhoras nas filas e outros turistas, aliás, muita gente boa.
Fiquei, como sabem, num albergue ou hostel. Adoro como as relações se estabelecem nesses lugares. Os hotéis normalmente são meio sem identidade. Para o trabalho tudo bem, mas férias...
O Hostel Paudimar Campestre, o nome esquisito é a junção do nome dos três irmãos. Fica na estrada das Cataratas, mas lembra que tem o ônibus alimentador, então, a pé, daria uns vinte minutos de caminhada da faixa até o hostel.


Os demais hotéis, com várias estrelas ficam ali mesmo, na beira da estrada ou no centro, acho que eu não iria gostar.
Tinham as cabanas, piscina, café da manhã, cozinha comunitária, restaurante, bar e guia turístico, que tal? Como era a sede campestre, tinha muito verde, flores e pássaros.


 Este é o meu hostel



No primeiro dia estava lá, eu, nadando na piscina lá pelas onze horas das noite e, no céu, aquela lua crescente com todas as estrelas que cabiam naquele espaço. Isso eu queria pra todos os dias, água e estrelas.




Tinha até um povo que veio em procissão do Acre e iria até o Rio Grande do Sul, passaram por bonito, Foz e iriam até Gramado. Cada um tem a procissão que merece, não é? Além de tudo, estavam em um ônibus e davam carona para todos que pediam, inclusive eu, é claro.





Além de tudo, também fui pro Paraguai. Não conheço o Paraguai, mas esta parte é degradante. Realmente não gostei, mas faz parte da viagem, né?




Em Foz também tem um orquidário de tirar o fôlego!




 Isso tudo é para a Dalvinha apreciar





Ainda falta: Cataratas – Brasil Argentina, Parque das Aves, Rapel e Paraquedas

Um comentário:

  1. MALU,ADOREI O ARTIGO,CONVERSEI COM VOCE LA...VI ALGUMAS DAS FOTOS,TIVE ESSA SORTE,CONHECI A BLOGUEIRA E PRESENCIEI SEU AMOR A NATUREZA,AO LUGAR,AS PESSOAS,A TUDO...A EMOÇAO DO DIA QUE PULOU ...ETC...TODA SORTE DO MUNDO PARA VOCE E SEU BLOG!BJSS... MARGARETH ALMEIDA ...ATE A PROXIMA!

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