quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fim de férias ... por enquanto!

10/fevereiro/2011


João Pessoa - novamente




Para uma despedida bem legal, umas fotos que eu fiz do pôr-do-sol na praia do Jacaré, em Cabedelo - Grande João Pessoa - PB.

Não tem o som da música "Bolero de Ravel" porque não sei colocar.

É um pecado, eu sei.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Natal - Rio Grande do Norte

05 a 08 de Fevereiro - 2011
Natal
Natal, entre muitas coisas, também lembra presente, sendo assim, fui agraciada com este presentaço.
A cidade tem uma acolhida bem quente. Mas não é só o calor do sol, não. Tem calor humano. E olha que este Estado e sua Capital nem estavam em meus planos. Fui porque tava de banda por ai. Então...
eu e minha amiga iguana
O hostel, um dos albergues de Natal, é uma gracinha. O povo daqui adora festa, a chegada de alguém é um grande motivo para confraternização. E cheguei, eu mais um montão de gente no fim de semana. Então: sábado + férias + gente legal = festa!
O nome do local é bem sugestivo: "Lua Cheia" e é um castelo mais ou menos assombrado.
Formamos um grupo de quarto bem bom e imaginamos coisas do além. Tínhamos o "prazer" de conviver com dois hóspedes bem sinistros. Um senhor de idade, muito feio, que só aparecia pela manhã e não respondia a nada do que falávamos, somente para Lilian. E mesmo assim, a resposta ao seu cumprimento era apenas um ruido qualquer, geralmente um rãããrã!
O outro, um rapaz bem bonito que estava sempre lendo, nunca levantava os olhos. No máximo, trocava o livro pelo netbook. E ficava quieto, mudo. Era impossível para nós, lermos até mesmo a capa do livro, portanto não sabíamos nem sua nacionalidade.
O velho e o rapaz nunca apareceram juntos. O feio e o bonito não se conheciam. Será?
Começamos a duvidar disto ao imaginar que o velho se transformava no rapaz. Parecia óbvio, os dois mudos, em seus mundos paralelos....
Um dia soubemos que o rapaz era um alemão que não falava português e arranhava muito mal o espanhol. Estava doente, com febre e apenas esperava para voltar a Alemanha.
O velho? Pois é, um dia o velho sumiu. Fomos ver com a recepção. Não tinham nenhum registro, apenas seu nome estava em uma lista do dia anterior, das pessoas que deixariam o hostel. Enfim ambos foram embora e nós ficamos a pensar histórias sobre este local nem tão iluminado assim.
No hostel também funciona uma casa noturna que parece ser o point da cidade.

O quarto - "Geralda"
A recepção no hostel foi boa e dinâmica. Pois não é que mal cheguei, fui abordada a respeito de um passeio do tipo tour pela cidade. Acomodei minhas trouxas e me fui. Quando voltei, novamente outra abordagem: - tem churrasco lá pelas sete, quer? teu nome? são onze reais. te esperamos lá na churrasqueira. Lá fui eu, mas desta vez, arrastei as meninas do quarto também.
O churrasco: carne congelada, fatiada e colocada na brasa. Depois picada em pequeniníssimos pedaços e servido com caipirinha. Tudinho feito pelos guris, também hóspedes do hostel.
Tudo bem animado, com direito a roda de violão e cantoria. Afora a carne, a noitada foi bem alegre e reencontrei os três amigos de infância, lá das bandas do interior de Santa Maria, que viajavam juntos. Nos conhecemos em João Pessoa.
Aliás, a toda hora se cruza com alguém que se conheceu recentemente.
Parque das Dunas (esquerda)

A cidade conta com o Parque das Dunas que é uma parte da Mata Atlântica, uma área verde protegida por lei, que ocupa cerca de 1.172 hectares dentro da área urbana de Natal. De tão grande, pode ser visto de praticamente toda a zona sul da cidade. De um lado da avenida se vê o parque, de outro, o mar.

Teto da antiga cadeia forrado de fuxico

Na Antiga Casa de Detenção de Natal funciona o Centro de Turismo, a Feira de Artesanato e uma Galeria de Arte Antiga e Contemporânea, apresentando um pouco da história potiguar. Ao entrar neste prédio fica-se paralisado com a beleza do teto. Toda a entrada é coberta por uma enorme e colorida colcha de fuxico.


Memorial Câmara Cascudo

No centro da cidade encontramos o Memorial Câmara Cascudo, que foi um grande pesquisador das manifestações culturais brasileiras e deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro. Pena que estava fechado.

Forte dos Reis Magos, ao fundo as praias de Natal


Além de uma visita pela cidade e pelas praias, fomos conhecer as dunas gigantes. É parecido com um deserto, só que se vê, ao fundo, a cidade, o mar e mais dunas.

da direita para a esquerda: Amanda (BA), Lilian (MG), Márcia e eu (RS)
Este quarteto se formou ao acaso e passamos o dia juntas, até o por do sol. Os zeladores do parque (que é propriedade particular!) tiveram que pedir para sairmos, pois já estava escurecendo...


Nosso guia, o Ari, expert em fotografia, montou umas cenas bem bonitas para as fotos. Tudo pra combinar conosco, é claro!

E o charme do quarteto corre solto pelas dunas de Natal.
Bela cidade - terra que vale a pena conhecer.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pipa praia, mar, sol, surf

3 e 4 fevereiro 2011
Pipa

A praia de Pipa é aconchegante e completamente destinada a práticas surfísticas que não fazem parte de mim. Mas é bonita, como praia é bela - e ponto.
Da mesma forma o hostel Pipa. Na verdade, o interesse da população deste ambiente, não fecha com as coisas que gosto. As pessoas são queridas e muito atenciosas apesar das diferenças, e, somente por esse motivo não me senti um peixe fora d'água.

Pipa Hostel

sacadão com três tipos de quarto: o primeiro, feminino - o segundo, masculino - e o terceiro, de casal. Fiquei no primeiro, hi,hi,hi!

A praia de Pipa, ou o local onde se situa, é dividido em várias partes, como a praia do Amor, com ondas muito fortes e de difícil acesso. Lá tem uma descida íngreme entre as falésias que eles chamam de "escada". Descer tudo bem, o problema maior é de subir.
Tirei belas fotos, de cima para baixo, é claro!

Praia do Amor

praia Madeiro

Outra praia bem interessante é a de Madeiro. Como fica em zona de proteção ambiental, a descida se dá por uma íngreme escada (desta vez com degraus) e, na praia o atendimento dos barzinhos até acontece, mas, se precisar ir ao banheiro, do tipo "o mar não vai ajudar", aí então a situação fica complicada. Tu tem que dar "um pulinho" lá em cima e depois voltar.

No hostel, entre tantas pessoas, encontrei a argentina Natividad e o italiano Marco. Andamos um pouco juntos e fomos até Timbau do Sul, onde tem uma creperia e um por do sol bem bom.

Obs - estou bem atrasada nos escritos, eu sei. Mas deixo aqui algumas impressões. E já estou em Natal.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Oh! Linda situação para uma cidadela

Olinda é Linda mesmo!


Foi com grata satisfação que conheci esta bela cidade. Como uns dizem por ai, é uma Ouro Preto sem tantas ladeiras e com um imenso mar azul.

Mal cheguei e tive a oportunidade de assistir ao ensaio de um grupo: - O grupo lírico "Eu quero mais" - Orquestra flor da Lira. Um grupo de senhoras, fantasiadas e acompanhadas de uma orquestra, cantando homenagens a Olinda. Era um pré ensaio. Aqui, parece que tudo que antecede o carnaval é pré. E esse pré foi muito especial porque, pra mim, foi o primeiro. Ocorreu à noite, num barzinho improvisado, atrás da igreja, que após o pré do pré, iniciaram de fato o pré ensaio, saindo marchando e cantando no quarteirão da igreja.

Chegando aqui a Laís me ligou. Nos conhecemos no hostel de Jericoacoara/CE e ela mora em Recife. Passamos um dia super agradável, ela me ciceroniando, falando sobre a história e curiosidades da cidade. Guia melhor não existe!

No primeiro plano, Olinda. Ao fundo, Recife.


Piso do hostel de Olinda

Café da manhã

No hostel "Albergue de Olinda", cada quarto recebe uma denominação com nomes de músicas, de bonecos ou de blocos da cidade. O meu, dividido em quatro beliches e um banheiro, chamava=se "Tarados da Sé". Isso é um bloco! - Olha os pensamentos, hein!

Este daí é o conhecido "Quatro Cantos", onde se cruzam as principais ruas do carnaval de Olinda. Neste dia tudo estava bem calminho, mas "venha aqui no carnaval" - é o que o povo daqui diz.
Passei por aqui de noite. É um pouco bastante cheio. Descendo uma das ruas, chega-se à "Bodega do Véio", estava acontecendo a "Terça do Vinil". Muuuiitaaa gente, só que de outras tribos. Encontrei Dione, moradora da cidade e pertencente dessas tribos. Foi bem bom, batemos um papo e logo fui procurar "minha praia". Conheci Dione no hostel de João Pessoa.
Andar por aí, nos hostels do nordeste esta sendo muito divertido. A todo momento tu cruza com alguém que já conheceu. Isso é muito bom!

Este senhor é um bonequeiro e dono de uma loja no centro histórico. Conversamos com ele durante um tempo e, de repente, olha só, ele era também um boneco. Fica aí a foto com os dois.

Aí estou eu. Agora de maracatu do baque solto. Imagina que eles dançam a noite toda com esse peso na cabeça
mais a fantasia. Tem que ter preparo físico pra isso. Mas que fica bonito, fica!

Casa que já tem sua árvore. Não precisa nem de jardim.

cachaça de todos os tipos...

Olinda e Recife. Isso que é contraste!

Bem... as coisas não são bem assim por aqui.

Museu do Mamolendo - Essa visita é imperdível. Uns escrevem "mamulengo", outros "mamolengo". E eu aqui de fora, qual dos dois?






Malu e Laís no Museu do Mamulengo

E não canso de sentar num muro de pedra e curtir essa paisagem toda. Meu problema é que, assim como Ouro Preto, é muita igreja, acabo não sabendo qual é qual. Mas são belíssimas.

Bonecos gigantes de Olinda. Estavam em exposição no antigo mercado de escravos onde também se encontra um centrinho de artesanato.

Antigo Mercado de Escravos

Então, Olinda vale muito a pena. Fiquei dois dias. Dá pra ficar mais.
Eu volto!!!
Que tal num carnaval? E conhecer Recife também.
Com certeza, esse é um lugar pra explorar mais.
***
Agora estou na Praia de Pipa/RN.