“A
Holanda é também conhecida como os Países Baixos. Na verdade, o
nome correto do país é Países Baixos. Holanda é o nome de duas
das maiores províncias (Norte e Sul), por isso se passou a usar essa
designação informal para este país. A Holanda está limitada a
norte e a oeste com o Mar do Norte, a leste com a Alemanha e a sul
com a Bélgica.
Embora
Amsterdam seja a capital constitucional, Haia tem a sede do governo,
a residência real e a maior parte das embaixadas.
O
país é um dos mais densamente povoados do mundo. Os holandeses são
conhecidos pelos seus diques, tulipas, moinhos, tamancos e sua
tolerância social. Suas políticas liberais são frequentemente
mencionadas e usadas como (bons ou maus) exemplos nos demais países.
O
país é extremamente plano. Aproximadamente metade do território
fica a menos de 1 metro acima do nível do mar, e boa parte das
terras estão, de fato, abaixo do nível do mar. O ponto mais alto,
Vaalserberg, na fronteira sudeste, localiza-se a uma altitude de 321
m. Muitas áreas baixas estão protegidas por diques e barragens.
Partes dos Países Baixos, inclusive quase toda a moderna província
da Flevolândia, foram conquistadas ao mar - estas áreas são
conhecidas como polderes.”
Polderes
são estruturas hidráulicas artificiais, uma das mais clássicas
técnicas de drenagem para controle de enchentes em locais de baixa
altitude próximas a rios, áreas ribeirinhas em geral, e o mar. O
sistema é composto por diques (muros), reservatórios, dutos e
bombas. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, especialmente no
verão, os diques fazem o trabalho de isolamento das águas: o volume
intenso de águas pluviais é coletado na vizinhança da estrutura,
armazenado, e então lançado de volta ao rio após o período de
pico de vazão.
Mapa da Holanda e seu meio de transporte predileto
Pois
então minha estadia em Amsterdam terminou a beira do Canal Singel,
localizado atrás do Palácio Real, sentada no chão, com os pés
quase dentro das águas, comendo queijo “Gouda” harmonizado com o
vinho “Fantini, Farnese” da cidade de Otona, Italia. Nem preciso
dizer que fiquei com medo de cair na água, mas estava tão agradável
que logo me acostumei.
Já
era quase noite, o trânsito havia esmaecido e as bicicletas, cada
vez mais, amarradas ao longo das pontes e paredes das ruas de
Amsterdam. Uma visão tão bela quanto seu povo amável, educadíssimo
e ao mesmo tempo levando a vida como ela deve ser – não estão nem
ai para o que os outros dizem, se curtem por demais e isso é ótimo.Transito em Amsterdam
"A Estação Central de Amsterdam foi aberta em 1889. A maior parte do complexo foi desenhada pelo arquiteto Pierre Cuypers e pelo arquiteto e engenheiro Dolf van Gendt.
Assim como muitos outros prédios de Amsterdam, a Estação Central ferroviária foi construída inicialmente sobre estacas de madeira, o que, inicialmente, causou afundamento. Mais de um século mais tarde, é uma das estações mais movimentadas e confiáveis da Holanda."
Estação Central
Leva-se um susto quando sai na rua
pela primeira vez. O trânsito é completamente caótico aos olhos de turistas
desavisadas como eu. Caótico é um termo pequeno demais para tamanha confusão.
Só que eles se entendem e dirigem apressadamente com sua buzinas abrindo
passagem. E se entendem. Tem sinaleira para tudo, ônibus, ciclistas, pedestres,
carros, bondes... tudinho mesmo.
Nossa evolução muito bem representada
Muita organização
O sinal
Quando menos se espera, você está em
cima de uma linha de trem, na faixa exclusiva de bicicleta ou no cruzamento dos
carros. Tudo isso porque tudo é quase igual, uma pequena saliência no chão
marca divisões visíveis apenas para os nativos ou os que já estão lá há algum
tempo.
meio de transporte
Os holandeses nascem e vivem em suas bicicletas, não há diferença entre começar
a andar e aprender a pedalar, mais ou menos o que ocorre na Amazônia, só que lá
seria “nadar e andar”. Me espantei de ver homens, mulheres, crianças e idosos pedalando
com roupas normais, do dia a dia, sem capacete com toda habilidade e
naturalidade. E o melhor, em outras ocasiões com terno e gravata e as mulheres
chiquérrimas com seus saltos altos e correntes com cadeados nas mãos amarrando
suas bicicletas. Isso é normal por lá.
Um meio de transporte apenas...
“O Hotel fica na parte central da cidade, o
que facilitava bastante a locomoção. O edifício foi originalmente usado por uma
antiga empresa de comércio de Amsterdam ouro. A bela recepção e lobby
foram uma vez um teatro, construído em 1908 em estilo Art Deco. O RHO
Hotel está localizado no coração da cidade velha em uma rua tranquila, a poucos
passos da histórica Praça do DAM, a praça central de Amsterdam, com o Palácio
Real e a Igreja Nova. A Estação Central é de cerca de 5 minutos de distância.”
Lobby do Hotel Rho
Praça Dam e, ao fundo o Palácio Real
Rua
do Hotel
Holanda é conhecida pelas tulipas, canais,
moinhos, tamancos, museus, assim como pelo chocolate e queijo e pela
tolerância social, ou seja, uma maravilha.
Então, só para deixar uns amigos com água na boca, olha só a bela foto
tremida aí de baixo. A culpa não foi minha, uma vez que eu estou na foto, e sim
do fotógrafo que deve ter ficado nervoso ao ter que tirar uma foto minha, é
claro.
Maluzinha atravessando a rua para
visitar Van Gogh, uau!!!
Amsterdam refletida no vidro do Museu
Van Gogh
Eu e os quadros somos originais
E tem também o prédio que foi a casa de Rembrandt, também visitei!
Nas horas vagas, ou seja, enquanto o
lado cultural não estava me tomando muito o tempo, haviam passeios a ser
realizados. Um deles, o Mercado das Flores. Pena que não é possível trazê-las
no avião, nem as flores, nem os bulbos.
Mercado das Flores
Localizado sobre uma margem do canal Singel,
entre Koningsplein e Muntplein, existem cerca de vinte postos flutuantes onde
se vendem as famosas tulipas, plantas, sementes, bulbos e uma variedade de
lembranças de todos os tipos e valores – TODOS! Sendo que o principal são os
bulbos das tulipas. Isso porque agora, no verão europeu não é época da flor.
Imagina esse mercado com as tulipas em flor!
bulbos
Aliás, para além do Mercado das
Flores, a cidade toda é florida, seja nas janelas, portas e portões, seja nos
canteiros das ruas. Tem flor para todos os gostos e por todo lugar.
Os Canais de Amsterdam
Barco casa, sempre com flores
De dentro do barco
Outro passeio legal de fazer é um
tour pelos principais canais da cidade. É Claro que vai sempre um guia
orientando os turistas sobre que canal ou ponte se está passando, mas essa eu
perdi, talvez devido a língua falada, quem sabe? O que sei é sobre os canais
mais próximos de onde estava, o resto é pura pesquisa. Quanto ao passeio, é
super aconselhável a todos.
Olha só as bicicletas na ponte
Os edifícios nas ruas dos canais
As casas barco, sempre floridas
” Desde que começaram a bombear água da terra, os holandeses constroem
canais para viagem, irrigação e remoção de água. Os famosos canais de Amsterdam
foram resultado do bom planejamento da cidade (para evitar que nossos amigos
holandeses se afogassem) e servem como ruas adicionais para transporte. Leiden
e Delft também foram projetadas levando em consideração o transporte pelos
canais. Hoje em dia, não só há ônibus que trafegam pelas hidrovias dos canais
como há também barcos que servem como restaurante, residência e vários outros
tipos frequentando esses canais semicirculares. Os canais externos que cercam a
cidade também tinham a vantagem de servir como uma espécie de fosso para
proteção contra invasores.”
As pontes, umas após as outras
O canal
Dique com suas comportas
“Amsterdam foi criada com canais de círculos concêntricos voltados para
a Baía de IJ no século XVII. Três canais foram projetados tendo em mente o
desenvolvimento residencial. O quarto, mais externo, foi criado para defesa e
para administrar o excesso de água. Essas hidrovias eram interconectadas por
canais radiais, assumindo a forma de um ventilador. A construção foi feita do
oeste para o leste, sendo que a área leste levou mais tempo para ser irrigada.
Delft é formada em um retângulo com os canais formando uma grade. Java-eiland
em Amsterdam é um bom lugar para ver mais da moderna tecnologia de canais.”
canais de Amsterdam
Depois
disso tudo me vou para Portugal, pois, pois...