Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei da verdade e sou feliz.
Alberto Caeiro
Lisboa, Portugal
Saudades... É essa a lembrança que trago de Lisboa.
Aliás, quando cheguei por lá, já estava com saudade do que não tinha visto ou
vivido e, depois de ver e viver, a saudade só aumentou. Isso posto e somente
pode ser apresentado assim porque pelas bandas de Lisboa teve mil homens em um
só, que fazia esse não conhecer conhecido e vivido. Meu querido e grande poeta e
seus heterônimos: Fernando Pessoa.
Lisboa - vista do Castelo de São Jorge
Praça do Comércio
Pois então, não somente de Camões vive Lisboa - isso é
motivo de orgulho e eu me afundei de arrepio quando, ao visitar o Mosteiro dos
Jerónimos em Belém, me deparo com um monumento a Fernando Pessoa junto ao seu
tumulo.
Lisboa é uma linda cidade, limpa, com seus inúmeros monumentos
espalhados por todos os lados, não apenas no centro histórico. É claro que lá
há uma concentração maior, mas o mais interessante é que, por qualquer lado que
vá, tem algum monumento erguido em homenagem a algo ou alguém. E o mais
incrível é que tudo se reorganizou após o terremoto de 1755, que acabou com uma
parte importante da cidade, sendo então reestruturada por Marquês de Pombal com
seu “plano diretor” levando a cidade a uma nova vitalidade e esplendor.
Uma bebida tradicional
Linda Lisboa
Desse
terremoto só se salvaram o Bairro
Alto e Alfama, juntamente com o Castelo de São Jorge e o que sobrou
de Mouraria e a Madragoa compõem
o que se chama de parte antiga de Lisboa. Alguns bairros antigos ainda refletem o
modelo de urbanismo da época da ocupação árabe. Após a reconquista de Lisboa
por D. Afonso Henriques em 1147, instituem-se as chamadas mourarias, passando a
haver mouros forros ou livres. As mourarias designavam-se como sendo bairros
situados nos arredores das povoações, administradas por um alcaide e onde
habitavam exclusivamente mouros e islamitas, obedecendo a regras muito
particulares.
casas
Castelo de São Jorge
caramanchões por todo o lado
Lisboa
Alfama
conserva ainda os traços característicos da Lisboa muçulmana, com as suas
ruelas íngremes, as ruas tortuosas, as escadarias, os pátios e os becos escondidos.
Este bairro histórico mantém o perfil daquela época, e as suas tradições são
vividas fortemente pelos seus habitantes. E é por ai que acontece o fado nas
noites lisboetas.
Ao
desconcerto do Mundo
Os bons
vi sempre passar
No Mundo
grandes tormentos;
E pera
mais me espantar,
Os maus
vi sempre nadar
Em mar de
contentamentos.
Cuidando
alcançar assim
O bem tão
mal ordenado,
Fui mau,
mas fui castigado:
Assim
que, só pera mim,
Anda o
Mundo concertado.
Mudam-se
os tempos,
mudam-se
as vontades
Mudam-se
os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o
ser, muda-se a confiança;
Todo o
mundo é composto de mudança,
Tomando
sempre novas qualidades.
Continuamente
vemos novidades,
Diferentes
em tudo da esperança;
Do mal
ficam as mágoas na lembrança,
E do bem,
se algum houve, as saudades.
O tempo
cobre o chão de verde manto,
Que já
coberto foi de neve fria,
E em mim
converte em choro o doce canto.
E, afora
este mudar-se cada dia,
Outra
mudança faz de mor espanto:
Que não
se muda já como soía.
Luís de
Camões
Camões
De onde eu estava hospedada era necessário sempre passar,
a pé ou de autocarro (ônibus), pela Praça Marquês de Pombal. Imponente, ampla e
de onde saiam autocarros de passeio por Lisboa. Ali são duas empresas, com os
ônibus pintados de vermelho. São ruins, os melhores são da Carris, empresa do
governo e pintados de amarelo.
Praça Marquês de Pombal
Fiquei no Hotel América Diamons, em Picoas, próximo a
Praça Marquês de Pombal e ao lado de uma estação do metro, com várias paradas
para os autocarros. Um bom hotel com banheira para meus finais de dia.
Atendimento impecável.
Parada em Picoas
Avenida da Liberdade
Da Praça, seguia em direção à Avenida da Liberdade. Linda
e recheada de lojas de grifes, completamente proibitivas ainda mais o euro
estando nas nuvens como está.
Avenida da Liberdade
Avenida da Liberdade
Em alguns dias funciona um brique com vendedores de
antiguidades em suas banquinhas, como acontece na Redenção em Porto Alegre.
Esta feirinha fica apenas em uma das enormes calçadas da avenida protegida
pelas folhas dos plátanos que mudam de cor de acordo com a incidência do sol e
da brisa.
ruas de Lisboa
Praça de D. Pedro IV e, ao fundo Teatro D. Maria II
Lisboa lembra um brinquedo que tive quando criança, uma
espécie de peças para montar, de madeira crua, cada uma com riscos em alto
relevo, nas cores vermelho, azul ou verde imitando casas, pontes e prédios.
ruas de Lisboa
Restauradores
Restauradores
Nos Restauradores, que recebe este nome para comemorar a restauração em
1640 da Independência de Portugal de Espanha encontram-se variado comércio e
restaurantes. Faz a ligação da Baixa com a Praça Marques do Pombal.
ruas de Lisboa
ruas de Lisboa
Rossio
Baixa e
Chiado - zona histórica, cheia de comércio e de vida agitada. Prédios de
escritórios e de comércio, ao lado de museus, monumentos e atrações, esculturas
em memória de reis e governantes do país como a estátua de D. José I e o
monumento a D. Pedro IV, teatros, cafés e pastelarias de requinte como A
Brasileira e Nicola.
Estação do Rossio
Rossio - estátua de D. Pedro IV e, ao fundo, Teatro D. Maria II
“A Praça de D. Pedro IV (no Brasil Dom Pedro I), é uma praça da Baixa de Lisboa,
mais conhecida pelo seu antigo nome de Rossio e antes Rocio, tem constituído o centro nevrálgico da cidade. No período
romano aqui existiu um hipódromo.
Esta zona baixa da cidade, antes do século
XII, era navegável. Era chamada Valverde,
devido a um afluente do rio Tejo.
O Rossio foi coberto ainda na Lisboa de quatrocentos. Era uma praça irregularmente
esguelhada mas foi sempre um espaço amplo onde se realizavam feiras e mercados. Teve touradas, festivais, feiras, paradas militares, revoluções populares e também
a autos-de-fé durante a Inquisição.”
Teatro D. Maria II
Rossio
“O Teatro Nacional
D. Maria II,
localizado na Praça de D. Pedro
IV, abriu as suas portas em 1846, durante as comemorações do 27.º
aniversário de D. Maria II. O local escolhido
para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros da antiga sede da Inquisição e que fora
sido destruído por um incêndio.”
“Pode-se
fazer o percurso das Colinas de elétrico, a partir da Praça do Comércio e Praça
da Figueira.
Elevador de Santa Justa
Vista do Elevador de Santa Justa e, ao fundo, Castelo de São Jorge
Ainda na
Baixa, vale a pena subir o Elevador de Santa Justa, construído por um discípulo
de Eiffel e liga a Baixa ao Bairro Alto. Abriu em 1902, altura em que
funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o
único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito
inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o
elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine
(existem duas). O café no topo conta com vistas magníficas sobre o centro de
Lisboa e o Rio Tejo. Ao lado fica a Igreja do Carmo.”
Elevador de Santa Justa
Elevador de Santa Justa
Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa é um transporte público da era
da arquitetura do ferro, subindo da Rua de Santa Justa, na Baixa, ao Largo do
Carmo onde encontramos a igreja e
o quartel do Carmo, protagonista da Revolução dos Cravos de 1974, além de dar a
acesso ao Chiado. No elevador tem cartazes mostrando que é necessário se cuidar
com as “mãos leves” que entram dentro das bolsas e mochilas dos turistas.
Quartel do Carmo
Largo do Carmo
Vista de Lisboa do Elevador de Santa Justa
Elevador de Santa Justa
Mas a melhor comidinha caseira que encontrei, inclusive
com uma provinha do “feijão de arroz” foi no restaurante “Casa das Bifanas” na
Praça das Figueiras: lulas na grelha e um copo (sim daqueles de boteco) servido
aos borbotões com vinho da casa. A cada pedido recebia um tapinha nas costas
anunciando que não demoraria. Depois do café, novo tapinha, isso sem falar
quando solicitei a conta. Esse restaurante lembra um pouco o antigo Bar Naval,
no Mercado Público em Porto Alegre, desde a forma chegada do garçom, incluindo
aí a comida. A conta foi de 7,90, bem mais em conta do que os restaurantes para
turistas espalhados por Lisboa.
Praça das Figueiras
Praça das Figueiras
Desta Praça é possível ver o Castelo de São Jorge de um
ângulo bem interessante.
Da Praça das Figueiras peguei um “elétrico” (bonde)
daqueles bem antigo s e pequenos e me fui para Belém.
O
transporte em Lisboa é super organizado e avisam, por meio eletrônico e oral as
paradas em que estamos, se perder nem pensar! Trem é chamam de comboio, ônibus
é autocarro, metrô é chamado metro e o bonde chama-se eléctrico.
Além disso tem o Aerobus que transporta os passageiros do aeroporto até as
esquinas dos principais hotéis da cidade, com espaço especial para as malas. E
também o Lisboa Card que se compra por 24hs até 36hs e, além de poder usar o
transporte da carris (eléctrico, autocarro, metro, elevadores), ainda tem
desconto e/ou isenção nas taxas de museus, monumentos, exposições, etc. Até no
passeio que fiz sobre o rio Tejo tive desconto.
Estação de Picoas
Estação do Cais Sodré
Isso
sem se falar das estações de metro, fora a da Praça Marquês de Pombal, que é
suja e dá medo de entrar, as demais – as que conheci – são literalmente umas
pinturas com acabamentos muitas vezes com azulejos com pinturas contemporâneas.
Para ir
até Belém, uma região de Lisboa, paguei com meu Lisboa Card. Peguei o eléctrico
número 15 e me fui sacolejando pelos trilhos da bela cidade. O caminho para lá
é interessante porque entra-se em regiões da cidade bem diferentes das que já
havia visto. Tem toda uma construção para a Expo 98 e é hoje conhecida como
Parque das Nações, a Ponte Vasco da Gama, o Oceanário, os Pavilhões da
Realidade Virtual e o do Conhecimento e o teleférico.
Parque das Nações
Chegando
em Belém, ao descer do bonde é difícil conter a respiração. A sua frente o
Mosteiro dos Jerônimos. Imponente prédio que em 1907 foi declarado Monumento
Nacional e em 1984 foi classificado “Património Cultural de toda a Humanidade”
pela UNESCO.
Mosteiro dos Jerônimos
Eu com Fernando Pessoa no Mosteiro dos Jerônimos
”Mosteiro
dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos
Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo.
Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto
monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da
Europa. Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter
regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros
do comércio de especiarias.”
Mosteiro dos Jerônimos
Mosteiro dos Jerônimos
No Mosteiro dos Jerônimos encontram-se os túmulos de Vasco
da Gama, Luís Vaz de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa. Além
destes, encontram-se também os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D.
Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique.
Mosteiro dos Jerônimos
Belém, ao fundo a Torre
A Torre de Belém foi construída na era das Descobertas, quando a defena
da cidade era de extrema importância, construção militar
que guardava a entrada do Tejo. Hoje é classificado pela Unesco como Património
da Humanidade.
MaluQuete na Torre de Belém
Torre de Belém
Foto copiada da parede da Padaria de Belém - A Torre de Belém e o avião a fazer a primeira travessia aérea do Atlântico Sul em 1922
Padrão dos Descobrimentos
Torre de Belém na maré baixa
“O Padrão
dos Descobrimentos foi inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos
da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador). Evoca claramente a
expansão marítima e foi desenhado na forma de uma caravela, liderada pelo
Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela -, seguido de
muitos outros heróis da história portuguesa como Vasco da Gama, Pedro Álvares
Cabral - que descobriu o Brasil - Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico
em 1520 -, o escritor Camões e muitos outros. O acesso é feito pelo elevador
situado dentro do edifício”
Padrão dos Descobrimentos
Pode comer pastéis de nata em muitos cafés, mas nenhum terá o sabor do
original, Pastel de Belém diretamente da fábrica que conta com os painéis de azulejos
nas cinco salas abertas ao público, especialmente quando ainda vem quentinho e
é servido com açúcar em pó e canela.
Padaria Pastéis de Belém com sua interminável fila - mas vale apena
Padaria Pastéis de Belém
O Castelo de São Jorge, situado
na colina mais alta do centro histórico, foi originalmente conhecido
simplesmente como Castelo dos Mouros. A cidadela do Castelo de São Jorge é um belo
local para se contemplar a longa história de Lisboa. O local foi ocupado pelos
Romanos, Visigodos e Mouros antes de ser transformado no Palácio Real por volta
do século XIV. Pode-se subir às torres, caminhar pelas muralhas do castelo e
admirar a vista sobre a cidade e o rio Tejo. É só pegar o eléctrico número 12
ou o autocarro número 37.
Castelo de São Jorge
Castelo de São Jorge
Castelo de São Jorge
Além de Lisboa, fiz alguns
passeios em outros sítios como Sintra, Caiscais, Estoril e Óbidos, no mais me
perdi nas ruas e cafés da capital lusitana.
Em Sintra, além do belíssimo
Palácio da Pena e da surreal Quinta da Regaleira, fui até a Casa Piriquita
comer as suculentas queijadinhas feitas de massa folheada recheadas com uma
mistura de queijo fresco, açúcar, farinha e canela e o dulcíssimo travesseiro
com massa leve, enrolada e dobrada sete vezes, recheado com creme de gema e
amêndoa levemente polvilhado com açúcar.
sala de jantar - Palácio da Pena
Casa Piriquita
O Palácio da Pena é cheio de
cúpulas e portões mouriscos e fica dentro do Parque da Pena e é fantástico
andar por seus corredores em busca dos aposentos repletos de móveis desenhados
por Eiffel.
Palácio da Pena e Malu
Palácio da Pena
Palácio da Pena
Palácio da Pena
A Quinta da Regaleira é pura
magia, parece que entramos em outro mundo. Foi concebida por Luigi Manini, um
cenógrafo italiano de ópera a pedido de Carvalho Monteiro, magnata do café no
Brasil e que por outros motivos não podia retornar, construindo então sua
Quinta sobre prédios já existentes, modificando-os. Os jardins são intensos,
assim como fontes, grutas, lagos e cavernas, uma delas com uma porta giratória
de pedra que dá acesso ao Poço Iniciático. Cheio se símbolos mitológicos,
Templários, Mouros e Maçons.
Quinta da Regaleira
Quinta da Regaleira - fundo do Poço
Quinta da Regaleira
Quinta da Regaleira
Também conheci o Cabo da
Rota, perto de Caiscais, o ponto mais ocidental da Europa onde encontra-se um
farol. Feito isso, já conheci a Ponta do Seixas, o ponto mais oriental das
Américas, agora Cabo da Rota, faltando então ver na África, qual o ponto mais
ocidental. Depois, geograficamente pensando, posso me deter em outros mares,,,
Cabo da Rota - ponto mais ocidental da Europa
Caiscais ao fundo
Em Óbidos me deparei com uma
cidade medieval cercada por muralhas e seu castelo. Subi na muralha dentada que
dá um medo enorme pois não tem murada de um lado e é super alto. Os preços são
completamente proibitivos. Vale a pena visitar a capela transformada em
livraria e o mercado em sebo de livros, cds e conta também com a venda de
frutas e legumes.
muralha dentada - Óbidos
Óbidos - mercado de sebo de livros, cds e de frutas e legumes
Óbidos
Óbidos - capela transformada em livraria
Óbidos
Ver Lisboa de outro ângulo é
também fundamental. Imagine-se em uma caravela retornando do outro lado do
oceano. Aliás me senti bem estranhamente feliz ao pensar isso. Assim como
quando estive no Equador e a primeira entrada no Pacífico, a primeira vez que
entro no rio Negro, na Amazônia e, agora o outro lado do Atlântico. Tudo é uma
festa e dá um friozinho na barriga ao pensar que nunca havia me imaginado
fazendo isso. É realmente maravilhoso.
Lisboa vista do Tejo
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Então, minha despedida de
Lisboa foi um cruzeiro pelo Tejo. Como cheguei cedo, depois de três metros até
o Cais Sodré, fui visitar o Mercado de Artesanato, Peixes e Flores e também
local dos Bailes da região. Aliás, os bailes tem uma série de regras que devam
ser cumpridas a risca, desde como usar a camisa e passar a mão na cintura da
rapariga.
Mercado de Artesanato, Peixes e Flores e local dos Bailes - parte dos bailes
Mercado de Artesanato, Peixes e Flores e local dos Bailes
Rio Tejo
Praça do Comércio vista do Rio Tejo
Eu ainda volto à Portugal!