segunda-feira, 4 de julho de 2011

Relatório... finalmente - Parte I

Relatório

Parece que nesta viagem tudo está ao contrário.
Somente agora coloco aqui o itinerário real e o que aconteceu com o proposto.

Vejamos:

21/06 – terça-feira
Saída de POA, chegada a Lima e deveríamos ter uma baldeação para Cusco. Deveria mas não ocorreu – e isso eu já expliquei antes. Aviso: Cuidado com Taca!

22/06 – quarta-feira
Depois do dramalhão no aeroporto, nosso voo saiu às 10 horas para Cusco.
Negociação pra lá, conversa pra cá, a tal da Taca pagou mais um dia em Cusco, num hotel legalzinho, pra não perdermos pelo menos todo o Vale Sagrado. É claro que perdemos um dia em Lima...

Cusco -Neste dia tivemos um almoço bem bacana, leve e gostoso e depois o tempo livre pra adaptação. Gostoso mesmo é que era dia da Festa de Corpus Christi que se espalhou pela cidade, e a festa foi grande.

Durante todo o dia, grupos com roupas típicas passavam pela Praça de Armas com seus santos. Os levavam para a Catedral e continuavam a dançar com seus pares no entorno da Praça. Ao se dispersarem, iam pelas ruas laterais tocando em suas bandinhas como que comemorando as apresentações, a dança ficava mais leve e mais brincalhona. Era uma festa de todos, inclusive os “sem bandas”.



















A noite fomos ao Centro Qosqo de Arte Nativa apreciar danças e músicas típicas, além de visitar o “museu” de indumentárias.




23/06 – quinta-feira
Sítios no Vale Sagrado:
Pisac ou Pisaq – Sítio Arqueológico - Uma bela caminhada pelo Vale Sagrado. Aprendemos que no Peru, quando se fala de distância, tem que se levar em conta também a altitude, porque tudo é subida ou descida. Sofremos mas aprendemos! Valeu a pena, ver e admirar estas montanhas é algo que todos deveríamos fazer. A integração das construções Incas com a natureza é algo tocante. O respeito e as aprendizagens que tiveram estão a mostra ainda hoje.

























Urubamba – almoço
Chinchero – Festa de Corpus Christi. Nas ruínas Incas, onde foram erguidas fortificações espanholas, acontece a festa cristã com todas as tintas pagãs peruanas. A festa é do povo!















24/06 – sexta-feira

Festa do Inti Rayme (Festa do Sol) em Cusco:
Qorikancha ou Qoricancha e Sacsayhuaman.ou Saqsaywaman

Qoricancha fica na parte central de Cusco. São ruínas de um templo em que os espanhóis ergueram uma igreja e um convento sobre os pilares incas. Aqui ficamos sabendo da divisão arquitetônica existente no Peru: as construções dos “Incas e as dos Incapazes”.
A festa inicia pontualmente às 9 horas da manhã. Aliás, pontualidade peruana parece melhor que a inglesa. Em Qoricancha tem início a primeira parte da Festa do Sol, Inti Rayme. Não tem arquibancada, nem cordão de isolamento. O povo e os turistas se espremem próximo ao muro que separa a rua das ruínas. Tudo na santa paz. Esmagaditos assistimos esta primeira parte da festa com a entrada de diversas etnias na parte central das ruínas. Muita música e dança.











Sacsayhuaman
Agora com lugares marcados nas arquibancadas, chegamos para assistir a terceira parte da Festa do Sol. Pulamos a segunda parte, que aconteceu na Praça de Armas porque pensamos que seria complicado sair do centro de Cusco e ir até Sacsayhuaman de ônibus junto com todos turistas que lá se encontravam. Ledo engano. O sol (a festa era dele) estava a pino, queimando mesmo. Ficamos nas arquibancadas de Sacsayhuaman esperando (e torrando) a última parte da festa. Mas valeu!






























Sacsayhuaman fica um pouco afastada de Cusco, era o Centro Cultural e educacional do Império Inca. Talvez o Sítio arqueológico mais importante da América Latina e que os espanhóis fizeram questão de destruir. Todo Cusco, capital do Império Inca, se debruçava sobre este Centro onde se organizavam as principais cerimônias e representações do mundo.






Noite na Praça de Armas – Cusco apenas uma banda na praça.

25/06 – sábado
Novamente Vale Sagrado


Ollantaytambo
Cidade onde se encontram as ruínas conhecidas como Fortaleza. Aqui sim, a paz reinou, ao contrário de Machu Picchu, onde os turistas chegam aos borbotões. As ruínas são incrustadas nas montanhas, incluindo ai locais de guarda de alimentos em locais de difícil acesso.











Na cidade fica a Estação do Trem que nos levará até Águas Calientes, cidade turística que dá acesso a Machu Picchu.

Águas Calientes – chegamos e fomos direto para o ônibus em direção a Machu Picchu.